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A mostrar mensagens de janeiro, 2008

Cumpre a escola, hoje, a sua função?

A propósito das imagens afixadas no último post, sobre costumes e, no seguimento da temática dos últimos posts aqui afixados, sobre a igualdade de oportunidades , recupero um texto de Maria Helena Damião [a] , publicado no Diário de Coimbra (2006). Dele, uma interpelação me fica: Cumpre a Escola, hoje, a sua função? “Que eu (nunca) seja chamada/o à escola” Mais do que “uma” sentença parental proferida no início de cada ano lectivo, a frase que dá título a este texto era, no tempo em que eu andei na escola que agora se chama Básica, “a” sentença. Apesar do seu sentido não ser explícito, toda a gente percebia o que os pais queriam dizer com ela: “se causares problemas (de comportamento, bem entendido) e a escola me chamar, terás um castigo certo e sério à tua espera em casa”. Na verdade, até há poucos anos, a generalidade das escolas não tinha as famílias por “parceiros educativos”. Na minha escola primária algumas mães (não me lembro de nenhum pai) acompanhavam a filha ou o filho no

Mudam-se os tempos... mudam-se os costumes

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Um bom som... fortifica a relação

Cada lugar teu – Mafalda Veiga Dedico esta música às pessoas que me têm ensinado o caminho da humildade, da simplicidade e da discrição e, também, da tolerância. Bem-hajam por me continuarem a encorajar a semear o BEM , ainda que, por vezes, seja do meio de um denso nevoeiro. Não cito nomes. Cada um de vós sabe o lugar que ocupa no meu coração. Ps: Substituí o vídeo anterior por revelar problemas técnicos.

Pedagogices acentuam desigualdades sociais

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A propósito do post anterior e de outras tantas “pedagogices” acutilantes que por aí vão minando, nos discursos politicamente correctos, em matéria legislativa e nas escolas, ao contrário do que aparentam ser – “raios de luz”, na prática, mais não contribuem do que para o acentuar as clivagens sociais . A minha esperança é que os bons professores não ponham em prática essas pseudo-pedagogias. Sobre este assunto (sobre o qual já aqui me tenho pronunciado), recupero alguns textos de Desidério Murcho , recentemente publicados no De Rerum Natura – (1) Ensino pimba e discriminação social , (2) O aspecto astrológico do "eduquês" e (3) O “eduquês” desmascarado? Deixo aqui três excertos dos textos supramencionados para os quais remeto para uma leitura integral: (1) “Uma das estratégias erradas do ensino “pimba” que invadiu o nosso ministério, possivelmente com as melhores intenções, é eliminar tanto quanto possível os conteúdos precisos e bem delimitados dos programas, o que d

Humor Educacional

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Pedagogices e aldrabices. Uma maneira fácil de ter alunos motivados e pseudo-sucesso educativo. Será que é para aqui que caminhamos? (clicar na imagem para ler)

É carnaval… ministra não leva a mal

Dispensa qualquer tipo de legendas...

Indicadores cristalinos… menos escolhas, menos autonomia, menos TUDO!

Excelente intervenção de Ana Drago, na Assembleia da República. Uma denúncia das más políticas educativas mais recentes (Modelo de Avaliação de Professores e Novo Modelo de Gestão Escolar) e um desafio ao Governo. Vale a pena escutar.

A Educação bateu no fundo...

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... e há já quem diga que o fundo bateu no fundo...

Só uma Tutela daltónica não vê o que é óbvio!

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Por Ramiro Marques Professor da ESE de Santarém O novo estatuto dos professores não fez com que os professores "cábulas" e incompetentes passassem a trabalhar mais. O que aconteceu é que, por via do estatuto, os professores que já trabalhavam muito passaram a trabalhar muito mais. A consequência deste acto é óbvia: o volume de trabalho aumentou exponencialmente, não só em consequência das substituições das aulas, mas sobretudo por via do aumento da burocracia e da papelada. Resultado: os bons professores estão a deixar de o ser e os maus professores continuam a ser maus. Generalizou-se a injustiça nas escolas. A desmotivação alastrou. Os bons professores estão exaustos. Cada diploma que vem do ME traz novas exigências e novas responsabilidades. E cada novo diploma é mais complexo do que o anterior. As fichas de avaliação de desempenho, que foram colocadas na Internet às 23:30 de ontem sem que o Conselho Cientifico da Avaliação se pronunciasse sobre elas, são de uma complexi

Passatempo - Transmissão do Património Histórico-Cultural...

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Retomando a nossa rubrica cultural, desta vez pretende-se saber: 1ª Etapa - Quem é a figura representada na imagem que se segue? 2ª Etapa Diga-nos uma área em que o personagem se destacou. Poderá dissertar sobre a sua vida e obra. Actualização 1ª Etapa Resposta: Pe. António Vieira (religioso, escritor, orador) 2ª Etapa Resposta: (a afixar em novo post)

Hoje é domingo...

... e um pouco de humor para libertar o cansaço da semana que terminou.

Hora da Poesia

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Hino à Amizade View Upload your own

Saber observar

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Mais um artigo de Miguel Ángel Santos Guerra (26.01.2008) . Parece uma crítica ao processo de avaliação de desempenho docente em Portugal. Fica aqui um excerto, e remeto para a leitura integral porque é um precioso contributo para a reflexão, sobretudo para os avaliadores-observadores. São aqui traçados alguns pressupostos para uma avaliação transparente e equitativa. No todos los ojos abiertos ven Cada día, cada hora, cada momento, pasan cosas admirables en cualquier lugar donde nos encontremos. Lo que pasa es que no las vemos. Porque no tenemos los ojos educados para ver. Decía Vicente Espinel que “los ojos son arcabuces y lumbreras del alma”. La capacidad de observación es importante para saber lo que pasa. ¿Por qué no se ve lo evidente? Porque nos instalamos en las rutinas, porque no somos capaces de fijar persistentemente la atención, porque no sabemos focalizar adecuadamente. Más difícil es ver lo subterráneo, lo que está bajo la capa superficial de los hechos. “Lo esencial es

Conselhos de fim-de-semana

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Já saíram as flamigeradas Recomendações do Conselho Científico para a Avaliação de Professores e os ditos "grelhados", mais que muitos. Podem consultá-los [aqui] . Eu vou deixá-los repousar em banho-maria até à próxima 2ª feira. Recuso-me a lê-los nestes dois dias. Vou seguir os conselhos infra.

Perigos da Avaliação de Professores III

Como não há dois sem três... aqui fica mais um texto para reflexão sobre os perigos e os limites da avaliação (não restrito à avaliação do desempenho docente, mas em relação à avaliação em geral, em contexto educativo). Por Domingos Fernandes Professor da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação, Universidade de Lisboa A avaliação tem limites Nunca como agora foram tantas as pressões para que, nos mais variados contextos educativos e formativos, se avalie tudo e todos. Daqui e dali surgem verdadeiros kits prontos a usar para avaliar professores, escolas e sistemas educativos. Tudo em nome de uma qualidade que, em rigor, nem sempre é discutida com clareza e com a desejável e necessária profundidade. Há uma corrida à avaliação como se ela fosse a panaceia para os males que apoquentam os sistemas educativos. Num ápice multiplicaram-se as avaliações no seio dos sistemas educativos: das aprendizagens dos alunos, dos desempenhos dos professores e das escolas, dos programas lançados

Perigos da Avaliação de Professores II

Por Almerindo Janela Afonso Professor do Instituto de Educação e Psicologia, Universidade do Minho Indiferença político-ideológica e obsessão avaliativa Em décadas passadas era mais fácil reunir evidência empírica para afirmar que as mudanças de governo implicavam, em geral, mudanças nas orientações das políticas de avaliação – embora, nem sempre de forma congruente. Hoje, ao contrário, já não parece ser assim. Inicialmente impulsionada pela emergência de governos neoconservadores e neoliberais, a avaliação tornou-se gradualmente obsessiva e unidireccional, quer pelo facto de continuar a manter a sua presença de forma relativamente indiferente à natureza dos governos que posteriormente lhes sucederam (com outras orientações ideológicas e partidárias), quer pelo facto de continuar a contribuir para maximizar as funções de controlo e de legitimação. Dito de outro modo, nas últimas duas décadas e meia, pelo menos nos países capitalistas ocidentais, as políticas de avaliação foram ganhando

Perigos da Avaliação de Professores I

A propósito do tema Avaliação de Professores e do aceso debate em torno dos perigos de uma obsessiva e desenfreada pressa em a implementar, vou afixar, de seguida, alguns textos publicados recentemente na Página da Educação e que merecem alguma reflexão. Por Adalberto Dias Carvalho Professor da Faculdade de Letras, Universidade do Porto Avaliação dos professores: um desafio à responsabilidade social A recente proposta de avaliação dos professores suscitou um conjunto de reacções que vão desde o mais completo repúdio ao aplauso incondicional. Como sempre nestas circunstâncias, exploram-se frequentemente os aspectos mais superficiais, deixando-se para trás a substância dos problemas. Corre-se assim o risco de se adulterar o debate em favor de declarações mais ou menos emocionais, corporativas ou de mero confronto social. Ou seja, ajustam-se contas, destilam-se secretas vinganças e agudiza-se o confronto sempre em busca de um bode expiatório, tão apetecível em épocas de agudização de um

Música, um excelente lenitivo

VIOLINO & VIOLA - MOZART - SINFONIA CONCERTANTE (1st MOV.P1) (1st MOV.P2)

Igualdade de Oportunidades, um voo desejável

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View Upload your own Sobre esta belíssima história de Anthony de Mello , e sobre o tema Igualdade de Oportunidades , remeto para um artigo que escrevi em tempos idos e que publiquei In A Página da Educação, 2007, nº 168, p. 45 e aqui - Construir Pontes em Educação: da diversidade à igualdade de oportunidades .

Desafios... Optimismo, Coragem e Perseverança

Em tempos difíceis de (des)orientação educativa, calha sempre bem uma mensagem motivacional para restabelecer forças e continuar o caminho… «Desafios» – Pensamentos de Paulo Coelho

Inquietações Pedagógicas

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Poesia e Ciência, dois modos complementares de conhecimento, segundo J. Bronowski. “Há dois modos pelos quais os seres humanos compreendem o que existe para além da subjectividade imediata. Por um lado, há o modo poético pelo qual compreendemos como as outras pessoas sentem, já que partilhamos esses sentimentos. A literatura entusiasma porque através dela conseguimos participar num grande número de emoções que possuímos de uma forma embrionária (…). A leitura de uma obra permite, a cada um de nós, um desdobramento das nossas potencialidades – boas e más – que até então não haviam atingido maturação. A ciência é outra parte da consciência humana (…). O conhecimento humano é um empreendimento criativo que permite visualizar o mundo com os olhos novos e também formular analogias cada vez mais complexas, mais subtis. Para tal é necessário utilizarmos as duas facetas da imaginação humana. A imaginação tem de estar relacionada com uma vontade de conhecer, com a convicção de que cumprimos a n

Humor Educacional

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© Antero Valério

Geração Morangos com Açúcar

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Podia bem ser o título de um texto de Rui Baptista , do qual reproduzo um excerto que personifica claramente a realidade educativa portuguesa facilitista que, aliás, não é a única no panorama mundial. A educação dos jovens “Que presente melhor poderíamos oferecer à República além de educar os nossos jovens?” Cícero Escreveu Mao Tse-Tung (cito de memória) que “um caminho demasiado plano não desenvolve os músculos das pernas” . E que bem se adaptam estas sentenciosas palavras a um ensino facilitador – como o nosso - em que alunos há que saem com diplomas do ensino básico mal sabendo ler e escrever. Como sempre, as excepções mais não fazem que confirmar a regra. O “caminho demasiado plano” dos três ciclos do ensino básico faz com que os alunos circulem velozmente em auto-estradas sem paragens e quaisquer percalços, mas, deparando-se com a primeira portagem a pagamento para prosseguirem os exigentes ensinos secundário e universitário e levando as mãos às algibeiras, verificam ter os bols

Maré produtiva-legal...

Mais um normativo para ler e interiorizar. Este diz particular respeito a quem está em início da carreira docente ou a quem ouse encetar o caminho : Decreto Regulamentar nº 3/2008 de 21 de Janeiro – Estabelece o regime da prova de avaliação de conhecimentos e competências prevista no artigo 22.º do Estatuto da Carreira dos Educadores de Infância e dos Professores dos Ensinos Básico e Secundário.

Mudar o Ambiente, uma questão de Educação

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Aqui ficam dez regras para melhorar o ambiente , arriscaria mesmo substituir o verbo "melhorar" por "mudar " ... mas vamos lá deitar mãos à obra, que não há tempo a perder... View Upload your own

Mais Humor Educacional

Nada como terminar o fim-de-semana com umas piadas... SER PROFESSOR...

Humor Educacional

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Em fim-de-semana... piadas giras para descontrair... (clique na imagem para ler)

Hora da Poesia

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Hoje substituímos o habitual espaço semanal de partilha da poesia, por um texto que fala de poesia e do ensino da poesia nas escolas. Um olhar de investigadores... A POESIA NO 1.º CICLO DO ENSINO BÁSICO No Currículo Nacional do Ensino Básico , datado de 2001, e relativamente ao 1º Ciclo, não consta qualquer referência explícita ao ensino e à aprendizagem da poesia, cabendo esta todavia dentro dos enunciados genéricos das competências transversais da Língua Portuguesa, como “descobrir a multiplicidade de dimensões da experiência humana, através do acesso ao património escrito legado por diferentes épocas e sociedades, e que constitui um arquivo vivo da experiência cultural, cientifica e tecnológica da humanidade”; “assumir o papel de ouvinte atento, de interlocutor e locutor cooperativo na procura de regularidades linguísticas e na formulação das generalizações adequadas para as captar”; “exprimir-se oralmente e por escrito de uma forma confiante, autónoma e criativa”; ou de competênci

A desejável colegialidade família-escola

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Mais um artigo imperdível de Miguel Santos Guerra (19.01.2008), sobre um tema que já aqui temos abordado -, a relação família-escola, numa desejável mediação de responsabilidade e cooperação. Deixo aqui um excerto e fica o convite a uma leitura integral de: El tenis (anti)pedagógico La relación familia/escuela es hoy especialmente necesaria. En una etapa en la que la crisis de valores se hace patente, la unidad de acción resulta imprescindible. Los profesores necesitamos información, ayuda, colaboración y apoyo de los padres y de las madres. Y la familia necesita la intervención de profesionales que trabajan colegiadamente en el marco de una institución educativa. Cuando estas dos instancias juegan una partida de tenis (anti)pedagógico (pelota para allá, pelota para acá, pelota para acá, pelota para allá) los niños pierden la partida. Las acusaciones van de una parte a otra, de una instancia a otra y nadie quiere hacerse responsable de nada. La culpa del fracaso la tiene la familia,

FINALMENTE!!!...

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Lei nº 3/2008 de 18 de Janeiro – Primeira alteração à Lei nº 30/2002 – Aprova o Estatuto do Aluno do Ensino Básico e Secundário. ...mas sempre em tempo inoportuno! Mais umas regras para mudar a meio do ano lectivo. Mas que falta de ética profissional! Isto não se faz! Nota: Ainda não o li, acabou de sair, hoje, em Diário da República e, por isso, não vou emitir nenhum juízo de valor em relação ao seu conteúdo. Deixo tal tarefa para depois, agora ando noutras danças... Fica o desafio lançado aos nossos leitores que o lerem nos próximos dias e queiram aqui deixar as primeiras impressões, ou uma análise crítica mais aprofundada. Agradecemos.

Coincidências???

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© Rodrigo Onde é que eu já vi isto??? Eu ia dizer que é o retrato (im)perfeito do estado da Educação em Portugal!!!...

Soluções à Portuguesa...

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© Luís Veloso

Comparar o incomparável…

Em Educação há a tendência de importar e copiar “Modelos de Ensino”… esquecendo-se alguns pormenores de suma importância, sem os quais não haverá melhorias nos resultados. Fracaso escolar en España: Finlandia, el modelo a imitar É o título de um artigo que nos permite compreender melhor algumas das chaves do sucesso Finlandês. O artigo mostra uma sinopse de alguns desses factores de sucesso que talvez importe olhar com mais atenção quando queremos copiar alguma coisa… que ao menos se copie a coisa toda e não só no que interessa por questões político-económicas. Ao quadro sinóptico apresentado poderíamos acrescentar mais uma coluna (desta feita para Portugal)… quanto à leitura, pois bem, os leitores podem imaginar a distância... a aumentar, claro!

Amar a escrita e a leitura…

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Ama-se o que se conhece. Conhece-se porque se ensina e aprende… O conhecimento dos livros é um bem precioso… um tesouro pelo qual vale a pena apaixonarmo-nos… receber e dar…

Inquietações Pedagógicas

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O que há de mais seguro para nos tornarmos pessoas de mérito e valor é confiarmos em nós próprios. Miguel Ângel

Erro e verdade, duas faces do mesmo papel

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Tal como anunciado no post anterior, a Professora Helena Damião fala-nos deste jogo complexo do que é o erro em ciência e a procura da verdade. Esta cumplicidade que se procura desvelar a cada instante. O ERRO E A SUA AMIGA VERDADE Por Maria Helena Damião Professora da Universidade de Coimbra - FPCE “Em vez de falar dum oceano de incerteza em torno de uma ilha de certeza, pode ser preferível falar dum oceano de incerteza no qual pequenas rochas de certeza constantemente aparecem e desaparecem.” John Watkins, 1990, 99. “Assim nos erguemos do marasmo da ignorância, assim atiramos ao ar uma corda e trepamos por ela desde que atinja um ponto de apoio, um ínfimo galho de árvore, por mais precário que seja.” Karl Popper, 1996, 164. No domínio científico, parece ser possível afirmar que o único critério possível para se demarcarem erros é tomar como referência verdades que se conseguiram reunir. Mas, logo de seguida, temos de acrescentar que este critério não é completamente seguro, pois h

Pseudo-avaliação e erros

Agora que estamos a atravessar a confusa e complexa fase de criar instrumentos de avaliação do desempenho docente, definir critérios de medida para avaliar os mesmos, bem como a definição de objectivos individuais… é bom ter consciência e (re)lembrar que a avaliação dos docentes se reveste da maior complexidade. Os riscos de errar são colossais. Todos os 30 itens de avaliação têm que ser mensuráveis, o que torna a tarefa do Coordenador Avaliador muito delicada. E, ainda por cima, os itens a medir não são de uma, mas de quatro dimensões do desempenho (art.4. ponto1 do DR nº2/2008). A saber: a) Vertente profissional e ética b) Desenvolvimento do ensino e da aprendizagem; c) Participação na escola e relação com a comunidade escolar; d) Desenvolvimento e formação profissional ao longo da vida. A tarefa ainda é mais ingrata pelo facto de o Coordenador Avaliador não ser professor da maior parte das Áreas do seu Departamento e por isso não ter qualquer tipo de preparação científica para pode

A moda das PSEUDO(S)…

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© Bandeira Ele é a pseudo-imagem Ele é a pseudo-relação Ele é a pseudo-pedagogia Ele é a pseudo-avaliação (…) Todas elas se revestem nos seus pressupostos daquilo que não são, mas aparentam SER… enfim… é o país que temos e talvez o que merecemos…

Ainda sobre o Governo e Autonomia das Escolas

Parecer do Professor Natércio Afonso – Universidade de Lisboa, sobre o Projecto de Decreto-Lei 771/2007-ME – Regime de Autonomia, Administração e Gestão das Escolas

Manipulação dos filhos contra os pais

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Uma problemática para a qual temos alertado com alguns textos [aqui] e [aqui] assentes em estudos de investigação, opiniões de especialistas e conferências (algumas em [vídeo] ) sobre o tema em causa. Fica aqui um excerto da notícia – Manipulação dos filhos contra os pais está a crescer (ainda que não seja novidade, é preocupante e dá que pensar) publicada hoje no Diário de Notícias . Remeto para uma leitura integral [DN] . “Divórcios. A frustração e dor da separação levam demasiados pais a programarem os filhos contra o outro pai. O fenómeno, que segundo psicólogos e juízes está a ganhar uma expressão preocupante, chega a extremos como acusações infundadas de abuso sexual. Crianças são vítimas. Os pais também.” Reflexão: Um problema social grave que tem obviamente consequências nefastas, quer ao nível do foro emocional das crianças e jovens, quer ao nível da cognição e das aprendizagens.