Jogue, yipe, simoi são três palavras curtas para alimentos em kim, uma língua de Serra Leoa que o doutor Tucker Childs tem tentado, nos últimos três anos, escrever, gravar e entender. Kim é uma língua que está morrendo e Childs é linguista de campo. De sua base em Tei, uma pequena vila de pescadores no rio Waanje, ele percorre em uma canoa os canais estreitos através da planície aluvial do rio e caminha alguns quilômetros em direção ao interior, onde as últimas comunidades falantes de kim persistem. Com base em gravações no local, ele desenvolveu um alfabeto, compilou um dicionário e está terminando um livro sobre a gramática. Das seis mil línguas do mundo, duas mil são faladas na África. Muitas não têm forma escrita, algumas ainda não têm nome e várias outras provavelmente desaparecerão. Durante séculos, incentivos sociais e econômicos atuaram contra o kim e em favor do mende, uma língua usada amplamente na região, levando o kim à beira da extinção, especula Childs. Já se foi a época...