Geração Morangos com Açúcar

Podia bem ser o título de um texto de Rui Baptista, do qual reproduzo um excerto que personifica claramente a realidade educativa portuguesa facilitista que, aliás, não é a única no panorama mundial.


A educação dos jovens

“Que presente melhor poderíamos oferecer à República além de educar os nossos jovens?” Cícero

Escreveu Mao Tse-Tung (cito de memória) que “um caminho demasiado plano não desenvolve os músculos das pernas”. E que bem se adaptam estas sentenciosas palavras a um ensino facilitador – como o nosso - em que alunos há que saem com diplomas do ensino básico mal sabendo ler e escrever. Como sempre, as excepções mais não fazem que confirmar a regra.

O “caminho demasiado plano” dos três ciclos do ensino básico faz com que os alunos circulem velozmente em auto-estradas sem paragens e quaisquer percalços, mas, deparando-se com a primeira portagem a pagamento para prosseguirem os exigentes ensinos secundário e universitário e levando as mãos às algibeiras, verificam ter os bolsos vazios de conhecimento e cheios de cotão de ignorância. Mas não se pense que este é apenas um mau fado da gente lusitana!

Charles Sykes, docente da Universidade de Wisconsin-Milwake e palestrante nas principais universidades norte-americanas, no seu livro “Dumbing Down our Kids” (New York: St. Martin’s Press, 1995) dá-nos conta de princípios que os estudantes do ensino secundário e diplomados do ensino superior não aprendem na escola pelo facto de o “sistema” criar uma geração de jovens sem o sentido da realidade promotora do respectivo falhanço na vida que os espera no futuro.

(…)

(leitura integral)

Comentários

Rui Baptista disse…
Prezada Fátima: Mais uma vez, muito obrigado pela transcrição de mais um post meu do blogue "De Rerum Natura". E muito orbigado também pela sugestão do título "Geração Morangos com Açúcar". Aproveitei-a para título do artigo que será publicado em "O Primeiro de Janeiro", da próxima quinta-feira, dia 24 do corrente. Versará sobre o post com o acrescento de um parágrafo incindindo na mensagem, do início do ano,do Presidente da República sobre a necessidade de exigência no ensino dos nossos jovens. Cumprimentos gratos. Rui Baptista
Fátima André disse…
Caro Rui,
Não me agradeça, a divulgação do texto é mais que merecida pela pertinência e actualidade da problemática. Aliás, com o qual concordo integralmente.
Quanto ao título, pois, estava implícito no seu texto, não inventei nada de novo.
Cumprimentos.

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