Cumpre a escola, hoje, a sua função?
A propósito das imagens afixadas no último post, sobre costumes e, no seguimento da temática dos últimos posts aqui afixados, sobre a igualdade de oportunidades , recupero um texto de Maria Helena Damião [a] , publicado no Diário de Coimbra (2006). Dele, uma interpelação me fica: Cumpre a Escola, hoje, a sua função? “Que eu (nunca) seja chamada/o à escola” Mais do que “uma” sentença parental proferida no início de cada ano lectivo, a frase que dá título a este texto era, no tempo em que eu andei na escola que agora se chama Básica, “a” sentença. Apesar do seu sentido não ser explícito, toda a gente percebia o que os pais queriam dizer com ela: “se causares problemas (de comportamento, bem entendido) e a escola me chamar, terás um castigo certo e sério à tua espera em casa”. Na verdade, até há poucos anos, a generalidade das escolas não tinha as famílias por “parceiros educativos”. Na minha escola primária algumas mães (não me lembro de nenhum pai) acompanhavam a filha ou o filho no...