Hora da Poesia, do Descanso e da Reflexão


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Imagem: Jack


Manhã sem prazos nem fronteiras…
Apenas a letra miudinha que me acompanha,
Manhã sem prazos nem fronteiras…
Apenas um ditado cego que alguém me dita.

Que não importa o tamanho das frases,
Nem até mesmo o sentido das palavras,
Só importa esta manhã,
E a sua total ausência de mágoas.

Não vale pensar muito no escrever,
Antes deixar correr,
Como os passos da criança,
E ver nascer todo o resto com temperança.

Não vale pensar se o certo vai dar certo,
Ou que o incerto, certo está,
Não vale…

Não vale crer que apenas a vida compensa,
O que a vida dá,
Não vale…

Certos estamos que nunca por dentro sabemos,
Como a vida se dá.
E no entanto, por certo sabemos,
Que assim será.

Não são enigmas, nem charadas,
São antes palavras ousadas,
Paridas fora do tempo – as que faço nascer…
Não são regras,
Não são nada – para quem não as queira perceber.

Aos que olham distantes,
Não passam de palavras errantes,
Que um dia também vão aprender.

Não se aprendem as palavras,
Conduzem-se dentro do Ser,
É o Ser que tem de crescer…

Kleine Hexe

Comentários

Anónimo disse…
Obrigada pelo gesto e pelo comentário deixado no Porto de Abrigo.

Beijinhos.

Kleine Hexe
BC disse…
Concordo com as palavras ditas, é mesmo assim!!!
Beijo
IC disse…
Olá Fátima. Regressei de 15 dias de "férias" (entre aspas porque dizem que os aposentados estão sempre em férias). Já tinha saudades do seu blogue. Um abraço caloroso.
Alva disse…
Olá Fátima,

Vou-me ausentar durante alguns dias, só voltarei no Sábado, até lá deixo-te um enorme beijinho!
Estrela d'Alva

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