Estórias com Valores

Voz da disciplina
Um jovem foi enviado por seus pais ao mestre João, para aprender os segredos da sabedoria.
Mestre João procurou ensinar tudo o que sabia, mas o rapaz - embora fosse obediente - não aprendia nada.
Depois de anos sem resultados, mestre João montou a cavalo, e foi procurar um ermitão nas montanhas, a quem contou as suas dificuldades.
“Preciso refletir”, disse o homem santo. “Mas, enquanto isto, mande o seu cavalo beber água, pois a caminhada de volta é longa”.
“Posso amarrar meu cavalo ao lado da fonte, mas não posso obrigá-lo a beber água”, disse mestre João. “Ele só fará isto se estiver com sede”.
“O mesmo se passa com o rapaz, e com todo mundo”, disse o homem santo.
Um jovem foi enviado por seus pais ao mestre João, para aprender os segredos da sabedoria.
Mestre João procurou ensinar tudo o que sabia, mas o rapaz - embora fosse obediente - não aprendia nada.
Depois de anos sem resultados, mestre João montou a cavalo, e foi procurar um ermitão nas montanhas, a quem contou as suas dificuldades.
“Preciso refletir”, disse o homem santo. “Mas, enquanto isto, mande o seu cavalo beber água, pois a caminhada de volta é longa”.
“Posso amarrar meu cavalo ao lado da fonte, mas não posso obrigá-lo a beber água”, disse mestre João. “Ele só fará isto se estiver com sede”.
“O mesmo se passa com o rapaz, e com todo mundo”, disse o homem santo.
Nota: Hummmm, já conhecia esta estória faz muito tempo, mas hoje estive atenta a outros aspectos que escaparam, talvez, ao santo e ao mestre. Embora concorde parcialmente com o facto da dificuldade de beber quando não se tem sede, o certo é que uma das funções do mestre é despertar a sede pela sabedoria, pelo conhecimento; ou seja, iniciar o aprendiz no caminho do esforço para alcançar a alegria de atingir a meta, mostrando-lhe a beleza do caminho... se o não conseguir, ainda que parcialmente, pois pode considerar-se um mestre falhado em sua vocação de ensinar. O melhor mesmo é procurar exercer outra profissão.
Comentários
Concordo com sua análise final, mas, ao mesmo tempo, também tenho a minha que é paralela á sua e que me parece ser aquela que o sábio quis passar ao mestre.
Não pode haver imposição. O que se deve fazer é oferecer a possibilidade da ação acontecer expontaneamente. Ora isso só poderá acontecer face á possibilidade que, neste caso, seria levar o cavalo até proximo da água. Só ali, o cavalo poderia saciar uma possível sede. Quantos de nós não acabamos por tomar um sorvete (diante da possibilidade da oferta que nos é feita, mesmo sem estarmos com "aquela vontade", por exemplo?
Podemos dizer que é a "tentação" que faz a ocasião.
Acredito que isso deva acontecer, também, com o aluno.
Continuo atento ás suas sempre belas postagens.
Um abraço
Kleine Hexe.