Ainda sobre "El valor del tiempo en educación"

José Gimeno Sacristán (Professor Catedrático de Didáctica da Universidade de Valência)
“La referencia fundamental en el debate sobre la jornada escolar no puede ser el interés del profesorado, ni el interés de los padres, ni siquiera, las razones pedagógicas. La referencia ha de ser el derecho de los niños y niños a una educación en condiciones de igualdad y de calidad”
“la sociedad valora las instituciones que son importantes, una escuela que cede terreno a las actividades extraescolares que desarrollan empresas privadas u otros servicios municipales va a ser cada vez más minusvalorada”.
Comentários
Venho novamente agradecer-lhe a amabilidade das suas palavras.
Estive a ler este artigo com muito interesse porque vivemos numa época de confusão generalizada ao nível do ensino e das competências do professor.
Talvez da discussão nasça a luz, o certo é que ainda há muita crispação nos meios escolares e os professores vivem momentos de ansiedade. Talvez seja um período de ajustamentos e de transição.
Ainda há pouco tempo tive oportunidade de ler uma artigo sobre Os Filhos de Rousseau. São novos conceitos que se querem interiorizados e há que manter a esperança relativamente às novas exigências da globalização.
Aquilo que penso, com modéstia, é o seguinte: os mercados culturais e não só vieram substituir o proteccionismo do Estado. Há um perigo quando se considera o aluno como cliente. Talvez devesse haver um consenso entre as várias posições dos estudiosos especializados na área educativa.
Já vai longo o meu comentário, deixo a quem sabe mais do que eu sobre esta matéria.
E muitissimo obrigada, vou com calma e muito repouso.
Bem-haja.
Um abraço de amizade
Isabel
Cito o "Artista Maldito":
"São novos conceitos que se querem interiorizados e há que manter a esperança relativamente às novas exigências da globalização".
Perdoem-me pela ousadia de dizer que não comungo com a última frase da citação. Pelo contrário, atribuo a essa esperança em relação às novas exigências da globalização todos os fracassos que a educação está a sofrer.
Precisamos humanizar a educação e não submetê-la à vontade do capital.
Esta é apenas a minha visão, ninguém é obrigado a concordar com ela. Tão pouco desejo polemizar. Repito: é apenas um ponto de vista!