Educação... um direito de todos
O vídeo infra traça o "retrato" da realidade Brasileira onde prevalecem as (des)igualdades de oportunidades na Educação e posteriormente na integração no mundo do trabalho.
Mudando apenas o nome do país, o retrato encaixa quase na perfeição na realidade Portuguesa:
- Ausência de investimento na Educação;
- Fracos desempenhos e maus resultados dos alunos portugueses no estudos do PISA;
- Medidas e Políticas Educativas que negligênciam o direito à Igualdade de Oportunidades:
- Normativos Legais desvalorizam uma Educação em Valores. Numa leitura atenta aos documentos curriculares mais recentes, muito sucintamente, as ideias repassadas são: (1) todos os valores são relativos, construídos, subjectivos, equivalentes; (2) os alunos possuem capacidade de auto-orientação no plano axiológico; (3) a escola não pode impor valores particulares, deve respeitar a liberdade de escolha (Cf. LBSE-Lei 49/2005 e DL 6/2001);
- Sistema de Ensino Português promove a Relativização das Aprendizagens (onde tudo vale e onde o conhecimento erudito pouco importa). Daqui decorre, entre muitos outros perigos, o de vivermos numa ilusão: A escola pode reproduzir e consolidar clivagens sociais.
- A Escola Pública sem capacidade de resposta à premente necessidade de esbater desigualdades de oportunidades:
- Seguir abordagens literalmente não directivas, centradas no aluno, privilegiar o relativismo cultural, axiológico ou a contextualização da aprendizagem no grupo social, só leva à ignorância, à (i)literacia, à escolaridade de amnésia planificada e, naturalmente, ao acentuar das desigualdades de oportunidades (Steiner e Ladjali, 2005) .
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